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Ricardo Missel • 22 de janeiro de 2025
As variáveis que impactam o mundo corporativo são cada vez mais desconhecidas e acabam gerando conflitos em todos os níveis das organizações. Na maior parte das vezes, eles ocorrem a partir de uma necessidade de mudança, ou seja, de uma necessidade de adaptação das pessoas, dos planos e das expectativas para que se alcance o resultado buscado. Esse é um momento onde as crenças e os valores das empresas e das pessoas são colocados à prova.
Pela nossa natureza, buscamos por previsibilidade e diminuição das incertezas nas nossas atitudes. Isso faz com que alguns de nós tenhamos mais ou menos habilidade para lidar com o novo e com a necessidade de mudança. Apesar de parecer algo simples, essa capacidade de administrar processos de mudança é de extrema relevância para qualquer profissional que queira crescer em qualquer carreira, principalmente pelo impacto que ela gera na gestão dos conflitos.
Tanto para a gestão de conflitos quanto de mudanças, as organizações têm papel importante na responsabilidade sobre o desenvolvimento das pessoas. Isso porque são grandes interessadas em que as pessoas saibam reagir as incertezas, a falta de previsibilidade e consigam administrar as divergências que são comuns nas relações de trabalho. Por isso, algumas políticas precisam fazer parte de um programa de desenvolvimento e devem estar nas prioridades dos responsáveis pelos recursos humanos.
Trazemos aqui alguns exemplos de políticas de gestão de conflitos:
1 – Política de Resolução de Conflitos: Esta política pode definir os passos a serem seguidos quando surgir um conflito, incluindo a quem reportar, prazos para ação e recursos disponíveis, como mediadores.
2 – Política de Comunicação: Especifica as diretrizes para a comunicação entre membros da equipe e líderes, promovendo uma comunicação aberta, transparente e respeitosa.
3 – Política de Diversidade e Inclusão: Define o compromisso da empresa com a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso, destacando a intolerância a discriminação e preconceitos.
4 – Política de Mediação de Conflitos: Detalha como a empresa usará mediadores neutros para ajudar na resolução de disputas, quando necessário.
5 – Política de Feedback Construtivo: Encoraja os funcionários a fornecerem feedback construtivo de maneira respeitosa e fornece orientações sobre como dar e receber feedback de forma eficaz.
6 – Política de Confidencialidade: Esclarece a importância da confidencialidade durante a resolução de conflitos para proteger a privacidade das partes envolvidas.
7 – Política de Recurso Hierárquico: Estabelece um processo formal para encaminhar conflitos para a liderança superior, quando os níveis inferiores não conseguem resolver a disputa.
8 – Política de Consequências: Especifica as possíveis consequências para comportamentos inadequados ou não conformes com as políticas de resolução de conflitos.
9 – Política de Treinamento: Compromete-se a fornecer treinamento regular em resolução de conflitos para todos os funcionários, a fim de desenvolver habilidades de comunicação e negociação.
10 – Política de Acompanhamento: Descreve como a empresa fará o acompanhamento após a resolução de conflitos para garantir que as soluções sejam eficazes e que não haja retaliações.
Esses são exemplos básicos e que podem variar de acordo com a cultura, com o tamanho e com as necessidades específicas de cada empresa, mas são projetadas para promover uma resolução eficaz e justa de conflitos no local de trabalho, além de impactar diretamente na agilidade necessária nos momentos de mudança. Todos esses podem ser somados a um conjunto de práticas positivas e que criem um ambiente favorável a uma cultura de adaptabilidade e administração de conflitos.
Comunicação aberta: Encoraje líderes a se comunicarem abertamente, ouvindo atentamente uns aos outros e expressando suas preocupações de forma clara e respeitosa.
Mediação: Considere a possibilidade de envolver um mediador neutro para facilitar as conversas difíceis e ajudar a encontrar soluções mutuamente aceitáveis.
Defina expectativas claras: Certifique-se de que todos compreendam suas funções, responsabilidades e metas para evitar conflitos devido a mal-entendidos.
Treinamento em resolução de conflitos: Ofereça treinamento aos líderes sobre técnicas eficazes de resolução de conflitos, como negociação e comunicação não violenta.
Políticas de conflito: Estabeleça políticas organizacionais claras para lidar com conflitos, incluindo os passos a serem seguidos e os recursos disponíveis.
Foco nas soluções: Incentive os líderes a concentrarem-se nas soluções, não apenas nos problemas, e a colaborarem para encontrar maneiras de avançar.
Cultura de feedback: Promova uma cultura em que o feedback seja valorizado e usado para melhorar continuamente a comunicação e o desempenho.
Respeito à diversidade: Reconheça e respeite as diferenças individuais, incluindo estilos de liderança, experiências e perspectivas.
Acompanhamento: Após a resolução de conflitos, acompanhe para garantir que as soluções sejam implementadas e funcionem bem.
Avaliação contínua: Esteja disposto a ajustar as práticas de gestão de conflitos com base no feedback e nos resultados.
É importante deixar claro que os conflitos, em algum nível, são benéficos e geram discussões construtivas para o crescimento das empresas. mas a forma como são gerenciados pode determinar se eles resultarão em crescimento ou problemas de longo prazo.
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