Por Ricardo Missel
Com as mudanças de um modelo de gestão baseado no comando e controle para um modelo mais colaborativo e autogerido, as habilidades dos profissionais em cargo de gerência precisam se modificar, pois as expectativas sobre o seu trabalho também se transformaram. Em uma tendência de horizontalização da pirâmide hierárquica dos negócios, os cargos de nível tático começam a ser redesenhados em relação aos novos desafios.
Um dos maiores impactos sobre os gerentes nesse novo modelo de gestão é a descentralização da tomada de decisão, tanto para cima quanto para baixo. A partir do momento em que as pessoas no nível operacional começam a assumir mais responsabilidade e autonomia com uma postura de autogestão e intraempreendedorismo e o C-Level se especializa cada vez mais em cultura e estratégia, o gerente reduz a necessidade de controle das atividades e passa a atuar mais como coach das equipes.
Outro papel de extrema importância é o de garantir o alinhamento entre os objetivos estratégicos e as ações dos planos, para que seus resultados sejam mensurados e as correções necessárias ocorram com agilidade, e fazer isso mantendo a autonomia das equipes e exercitando a delegação.
Profissionais em cargo tático como os gerentes nas organizações trazem consigo algum grau de resistência frente às mudanças que vêm de cima da organização (C-Level), pois sabem dos desafios de motivar e engajar as pessoas para uma transformação, principalmente quando ocorrem processos de fusão, aquisição ou mudanças estruturais que gerem impacto na cultura estabelecida.
A evolução dos negócios a nível global torna esse tipo de realidade cada vez mais comum. A redução de fronteiras e novos modelos de gestão e negócios despertam uma necessidade de profissionais em cargos táticos estarem mais preparados para gerir questões culturais. Esse é um desafio que exige competências comportamentais e autoconhecimento.
O coaching executivo com foco em comportamento é a ferramenta mais indicada para esse tipo de desenvolvimento. Essa metodologia é capaz de apoiar esses profissionais a refletir sobre os novos desafios e criar um plano de desenvolvimento capaz de apoiá-los para evoluir nas habilidades necessárias e administrar os desafios comuns durante a transformação.
O coaching:
- Mantém o profissional atualizado a partir de feedbacks precisos e alinhamento estratégico
- Ajuda profissionais mais técnicos a desenvolverem competências de liderança e gestão de pessoas
- Estimula a prática de técnicas específicas e comprovadas para os desafios dos recursos humanos
- Dá ferramentas para que o profissional atue como coaching de seus liderados
Ao proporcionar um programa de Coaching para o nível gerencial, a empresa potencializa a cultura, a performance das pessoas, a adaptabilidade e a agilidade das equipes em um mundo de constante transformação.
Imagem: freepik / DCStudio
