Falar sobre a importância de um RH estratégico e defender a sua necessidade é bem mais fácil do que construir sua existência. Quando o principal fator são as pessoas, a subjetividade torna a estratégia algo difícil de tangibilizar. De qualquer forma, estamos falando sobre o principal diferencial dos negócios. Tornar o RH uma área estratégica é fator-chave de sucesso para qualquer organização. Mas como fazer isso?
Para ser estratégico, o RH de uma organização precisa trabalhar com informações e estruturas que reduzam ao máximo a subjetividade do fator humano e consigam traduzir o investimento em desenvolvimento de pessoas em melhoria de resultados. Isso pode ser feito a partir de uma série de planos e iniciativas que se baseiam na utilização de ferramentas específicas e aproximação do planejamento estratégico do negócio, como por exemplo:
– Análise de perfil comportamental, também conhecido como assessment, onde as pessoas são identificadas a partir de suas competências comportamentais, com objetivo de definir planos de desenvolvimento específicos e direcionados conforme as reais necessidades individuais;
– Análise cultural do ambiente organizacional, a fim de identificar as características que representam a cultura mais presente entre os indivíduos e os elementos que mais impactam positiva e negativamente no negócio.
– Visão de negócio e alinhamento dos planos com a estratégia da organização, orientando o desenvolvimento de talentos e lideranças conforme os objetivos do negócio no longo prazo, considerando o impacto da cultura do negócio e das pessoas que nele trabalham.
– Foco no empoderamento das pessoas a partir de uma comunicação clara, fluída e desburocratizada, que facilite a tomada de decisão e o fluxo de informações para o desenvolvimento do trabalho. Isso se faz através da redução da hierarquia e implementação de tecnologias específicas.
– Construção de um ambiente baseado em relações de confiança, tanto entre as equipes como destas com seus líderes, através de boas práticas para a liderança pelo exemplo e respeito às diferenças.
– Revisão de conceitos relevantes para a inovação como comunicação interna, tolerância ao erro, criatividade e liderança servidora.
Essas práticas são essenciais para que o RH tenha uma atuação estratégica e consiga contribuir para um ambiente que priorize a inovação e o fator humano como diferencial competitivo.
Imagem: Freepik / vectorjuice
